Joel Wiskochil
Gerente Regional de Vendas dos Grandes Lagos
Automação da BluePrint (BPA)
Quais são as três principais tendências que você está observando nas embalagens para salgadinhos?
Em primeiro lugar, estamos observando um enorme movimento em direção às embalagens prontas para prateleiras: sacos em pé na caixa, de face simples ou dupla, com duas profundidades em uma prateleira; os clientes também estão solicitando contagens menores por caixa, o que aumenta o rendimento de caixas por minuto de nossas máquinas.
Em segundo lugar, nossos clientes estão solicitando soluções de embalagens variadas de 2 a 7 sabores com contagens desbalanceadas dentro de sacos ou caixas. Isso exige um alto nível de tecnologia e flexibilidade.
Em terceiro lugar, nossos clientes estão buscando a máxima flexibilidade em suas máquinas. Capacidade de processar produtos embalados horizontalmente e verticalmente na mesma máquina, diferentes tipos de sacos, desde Pillow até Stand-Up-Pouch e sacos do tipo doy, tudo com troca rápida e fácil.
Como essas tendências evoluíram nos últimos anos?
Essas tendências evoluíram rapidamente nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à necessidade de embalagens prontas para prateleiras e de variedades. A maioria das aplicações tem alguma forma de cada um desses dois aspectos contidos no escopo de trabalho. Os fornecedores de automação devem ser rápidos para se adaptar a esses novos requisitos.
Como suas máquinas de embalagem abordam algumas das principais tendências que impulsionam o setor?
A BPA está historicamente na vanguarda da tecnologia no setor de embalagens secundárias. Fornecemos duas máquinas específicas que atendem à necessidade de exposição pronta para a prateleira: NossaGantry 300, capaz de embalar horizontal e verticalmente até 150 produtos/minuto, bem como nossa novaSpider 300v de alta velocidade, também capaz de embalar horizontal e verticalmente, porém, até 300 produtos/minuto e 50 caixas/minuto.
A Blueprint também investiu em nossa tecnologia de embalagem de variedades, que é específica para cada aplicação. Normalmente, estamos singulando o produto de alguma forma de contêineres WIP carregados manualmente. Passamos o produto por um sistema guiado por visão ou por um sistema de agrupamento de indexação. Em seguida, selecionamos e colocamos os produtos em alguma forma de lug (normalmente para carregamento de saco-mãe) ou diretamente no contêiner de embalagem (normalmente para caixas de papelão). Esses sistemas também são integrados a um formador e selador de caixas de papelão ou a um formador de sacos do tipo flow wrap.
O que você acha que será o foco dos produtores de salgadinhos nas embalagens nos próximos cinco anos?
Acredito que inovações de automação novas e mais flexíveis expandirão as oportunidades de embalagem de variedades para nossos clientes. Velocidades mais altas combinadas com mais flexibilidade de sabor serão os principais requisitos. Nós nos posicionamos bem para fazer parceria com nossos clientes e ajudá-los a obter tecnologia confiável, flexível e com boa relação custo-benefício para levar a embalagem de variedades ao próximo nível.
